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Orçamento de Obras

Ferramenta estratégica para tomada de decisões assertivas em uma obra.

Orçamento (5D) BIM

Resultados com precisão e confiabilidade.

Gestão de Obras

Controle dos Custos, Prazos e Processos melhora a Perfomance e os Resultados .

Engenharia Econômica

Estudo de Parâmetro e indicadores otimizando resultados.

Planejamento e Controle de Obras

Ferramenta indispensável para atingir Metas e Resultados.

31 dezembro 2015

OBRAS DE CONSTRUÇÃO CIVIL


Composição de preços unitários ESTACA HÉLICE
* Uma abordagem prática, passo a passo na elaboração da composição de preços unitários para execução de estaca hélice diâmetro 60 cm.
19/04/2016






Composição de preços unitários PAREDE DIAFRAGMA
* Uma abordagem prática, passo a passo na elaboração da composição de preços unitários para execução de parede diafragma com espessura 40 cm.
14/04/2016

OBRAS RODOVIÁRIAS


Obras rodoviárias

Composição de preços unitários aterros compactados 95% Proctor Normal,
* Com uma abordagem prática análise do processo de construção da composição de preços unitários  para execução de aterros compactados a 95% do Proctor Normal.
27/04/2016



29 dezembro 2015

Como reduzir os custos da Composição de Preços unitários.

Manoel Melo

 Na elaboração de uma composição de preços unitários alguns parâmetros devem ser observados com objetivo de reduzir o custo, mas sem comprometer o resultado do projeto e o preço executável no campo. Utilizaremos uma Composição de Preços unitários do SICRO2(DNIT) para destacarmos e analisarmos estes parâmetros de forma prática e objetiva.
Exemplo - 2 S 02 540 02 - Concreto betuminoso usinado a quente - "binder".

Ponto1 - Custo horário dos equipamentos.
 Quando nos deparamos com a questão equipamentos no momento em que iniciamos um novo projeto de construção pesada, opções se apresentam como possíveis soluções a ser adotadas. Podemos utilizar equipamentos próprios, no caso de empresas mobilizadas ou locar o equipamento e não ter a preocupação com manutenção e despesas extras do equipamento como quebras, etc. Em ambos os casos, temos um valor da hora deste equipamento para custearmos em nossa composição de preços unitários. Para efeito de cálculo utilizaremos valores do exemplo do Sicro2(DNIT).
- Custo Produtivo e Improdutivo
É usual na prática trabalharmos apenas a hora produtiva deste equipamento, em caso de locação adota-se uma quantidade de hora mínima mensal, exemplo 200h(duzentas horas/mês). Mas, um fator imprescindível para um bom custeio do equipamento é levarmos em consideração principalmente em obras de grande porte utilizar à hora improdutiva e negociarmos a utilização do horímetro do equipamento para computarmos sua participação efetiva.
 Vamos analisar o Exemplo - 2 S 02 540 02 - Concreto betuminoso usinado a quente - "binder".

Cálculo do custo horário de equipamento considerando hora produtiva e improdutiva

Cálculo do custo horário de equipamento considerando apenas hora produtiva


Encontramos uma diferença considerável de valor comparando os resultados, mesmo sabendo que os valores encontrados são variáveis e dependem do mercado local. Mas por menor que seja a diferença, será representativa no custo da composição e deve ser analisada.




Ponto2- Produção horária
Muitos fatores podem influenciar diretamente na produção horária, tais como, habilidade e expertise da equipe, o fácil acesso dos transportes de materiais, liberações de trechos, horários de execução sem restrições, tráfego local, etc. E todos devem ser considerados para não projetamos no cálculo uma produção, e na prática não ser possível executar. Exemplificando, temos que pavimentar uma rodovia que está sendo implantada, ou seja, trecho totalmente liberado a obra, podemos ter uma produção otimista, neste caso um fator determinante na produção é o acesso da massa asfáltica (CBUQ), dependendo apenas da nossa logística de caminhões e capacidade da vibro-acabadora, mas se a execução da pavimentação ocorra uma movimentada rodovia e o tráfego local não poder ser totalmente interditado, tendo restrições do número de caminhões acessando a obra por vez, tornando um limitador no volume da produção. Como vemos cada caso tem sua particularidade e não devem ser desprezadas na hora de determinar a produção horária da equipe. Por esta razão um bom estudo da logística da obra e um planejamento estratégico trarão bons resultados na elaboração da composição de preços unitários.

Ponto3- Materiais insumos e transportes
Na etapa insumos, temos que redobrar atenção, porque não basta apenas encontrarmos boas cotações, mas identificarmos os custos com transportes, estudar a logística na entrega destes materiais. Tomando o exemplo - 2 S 02 540 02 - Concreto betuminoso usinado a quente - "binder". Vamos analisar na prática os fatores que influenciam na elaboração da composição de preços unitários. Como o serviço a ser orçado do exemplo, será uma pavimentação asfáltica, dividiremos os insumos em duas fases, na primeira fase temos uma composição auxiliar que é a usinagem de CBUQ - "binder". Podemos ter varias forma de custear esta tarefa, vamos destacar as duas mais praticadas, a primeira opção a usina fornece o valor da massa pronta, ou seja, os agregados e ligante (CAP 50/70) já incluso no preço da usinagem, a segunda opção a empresa fornecer o ligante(CAP) e os agregados a usina e cotar apenas a usinagem da massa(CBUQ), neste caso a logística fica mais complexa temos que cotar os preços dos materiais(agregados e ligante) e seus respectivos transportes dos fornecedores  até usina. E por fim temos que inserir nesta composição o transporte da massa (CBUQ-binder) da usina até o trecho que esta sendo executado.

 Podemos concluir que o sucesso na elaboração de uma composição de preços unitários, esta diretamente ligada a consideramos todos os fatores que podem influenciar direta o indireta a execução da tarefa.
 



23 dezembro 2015

Composição de Preços unitários do Sicro2(DNIT)

21 dezembro 2015

Como reduzir os custos em tempos de competitividade acirrada sem comprometer o Orçamento.

Manoel Melo

Com certeza é um desafio para o orçamentista encontrar este ponto de equilíbrio, através de um orçamento que atenda as expectativas da produção que executará a obra e ter um valor competitivo que contemple o objetivo da empresa tendo resultado no sucesso do negócio.
Partindo deste cenário aonde temos metas definidas, as expectativas da produção (custo real) e empresa (competitividade/sucesso do negócio-lucro), ou seja, cada vez mais o valor orçado tem que ser o mais próximo da realidade, sendo o custo previsto e realizado o mais preciso.
 A engenharia de custo tem sido uma parte estratégica no sucesso do negócio. Pinçaremos algumas estratégias na busca deste objetivo do orçamento perfeito:

Entender que o orçamento é um projeto, ou seja, e único, tem prazo definido e expectativas próprias.
Ter a visão do orçamento como um projeto. Por mais que a experiência e a expertise demonstre que um projeto seja igual a outro de mesmo escopo na obra. Exemplificando, um hospital com a mesma característica de projeto foi orçado para uma obra no Guarujá/SP e na Barra da Tijuca/RJ. Vamos analisar este argumento. Por mais idêntico que seja com outro projeto já executado, não podemos encontrar o mesmo cenário, as mesmas condições com a mão de obra ou equipes terceirizadas com relação a produtividades e custos, logística da obra, condições de insumos que podem sofrer flutuação, etc. Temos sim através de um alinhamento com a produção e aferimento dos resultados obtidos, usarmos estas experiências e enriquecermos de detalhes o orçamento na sua elaboração, ou seja, sempre ter a premissa de cada orçamento tem sua singularidade por mais que seja obra com escopo igual a outras já executadas.

Conhecendo o Projeto, suas especificações, termos de referências e contratos.
Esta leitura detalhada é de suma importância. Seja em obras públicas que na sua maioria utilizasse de projetos básicos, ou obras privadas com projetos executivos já predefinidos. Temos que priorizar antes de iniciarmos o orçamento, estudar e conhecer todas as informações disponíveis no projeto, nas especificações, em seu termo de referência e contratos. Levantando todos os dados possíveis da obra. Com base nestas informações criar uma interação entre setor de orçamentação e a produção, buscando a melhor técnica de engenharia a ser empregada na execução da obra, obtendo as diretrizes do orçamento.

Montando Composições de Preços Unitários com custos reais.
Existe disponível na literatura, em organizações públicas e privadas, uma excelente e importante base de bancos de dados com composições de preços unitários nos mais diversos tipos de obras, rodoviária, construção civil, infraestrutura urbana, etc. Mas, os orçamentistas precisam ter esses bancos de dados como uma referência, e montar suas próprias composições, a fim de atender as necessidades específicas de cada obra, salvo aquelas em que o cliente determina a base referência (obra pública que utilizam bancos de composições de preços unitários predeterminados, exemplo: SINAPI, DNIT e SIURB). Utilizaremos um exemplo de composição de preços unitários para melhor fixar o conceito: ESTACA ESCAVADA HÉLICE CONTÍNUA – Ø 30 cm / UNID. : m. A prática demonstra que existe uma perda de quase 35% do volume de concreto na execução desta estaca. O volume necessário de concreto da estaca hélice Ø 30 cm é de 0,07m³ por metro(m), mas com um acréscimo de 35% no seu volume devido a perda, a composição passará a ser considerado um volume de concreto de 0,095 m³ por metro(m). Também no item fornecimento de Aço, temos que incluir a mão de obra para montagem da armação da estaca. Se não existi um item de mobilização aparte, temos que considera na composição este valor, e para incluir na composição de preços unitários, será dividindo este valor pela quantidade de estacas em metro(m).  Podemos até incluir mais itens na composição, que sabemos que fazem parte do processo construtivo da estaca como fornecimento de água, apoio na limpeza da lama, grupo gerador, etc. O limite é se o valor é representativo na composição. Mas, o importante é fixarmos o conceito.

Montando as despesas indiretas (DI)
A sua montagem é uma tarefa importante para o sucesso do projeto tanto quanto o custo da obra ou despesas direta, que foram calculadas nas composições de preços unitários. O que não for contemplado na composição de preços unitários, mas fazem parte dos custos de execução da obra, vão fazer parte das despesas indiretas, a exemplo, despesas com administração da obra, construção do canteiro, etc. Mais uma vez existirá a necessidade de um bom dialogo entre o setor de orçamentação e a produção. Tem sido um erro comum à utilização de um percentual para considerar despesas indiretas sem qualquer estudo, ou seja, se gasta pouco tempo e não é dada a importância devida a este item.  A sua elaboração apresentam critérios que podem ser definidos e variar de empresa para empresa em seu grau de detalhamento.

Lucro, despesas financeiras e impostos. (BDI)
Nesta etapa entendemos que o orçamento já tem seu custo direto e despesas indireta calculado e definido, então precisamos inserir neste orçamento os valores referente às despesas financeira, ou seja, custos com seguros de obra e risco de engenharia, percentual com imprevistos, aumento de materiais, despesas com projetos, etc. Como também as despesas com Impostos, destacando o ISSQN que sofre variação de percentual de município para município, precisando ser consultado para cada legislação vigente. E por fim, inserimos o lucro previsto pela empresa na realização do empreendimento.