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Orçamento de Obras

Ferramenta estratégica para tomada de decisões assertivas em uma obra.

Orçamento (5D) BIM

Resultados com precisão e confiabilidade.

Gestão de Obras

Controle dos Custos, Prazos e Processos melhora a Perfomance e os Resultados .

Engenharia Econômica

Estudo de Parâmetro e indicadores otimizando resultados.

Planejamento e Controle de Obras

Ferramenta indispensável para atingir Metas e Resultados.

28 agosto 2017

Engenharia de custo aplicada em obras rodoviárias














O Brasil é um país de dimensão continental, com uma malha rodoviária extensa.
Segundo uma pesquisa do Sistema Nacional de Viação – SNV. As rodovias pavimentadas compreendem 211.468 km e 1.351.979 km de rodovias não pavimentadas, ou seja, uma demanda de serviços de infraestrutura com geração de oportunidades para empresas de construção pesada, na recuperação, adequação e construção de novas estradas.

Para retomada da economia uma das necessidades será o investimento na melhoria da infraestrutura das rodovias, que possam oferecer maior nível de qualidade, segurança e eficiência.
Segundo uma pesquisa da CNT (Confederação Nacional do Transporte) realizada em 2016, constatou que 58,2% das rodovias apresentam algum tipo de problema no 
estado geral, considerada para pesquisa, condições do pavimento, sinalização e geometria da via. Há muito trabalho a ser feito, sendo imprescindíveis profissionais com experiências de infraestrutura para áreas de projetos, obras, orçamento e planejamento.


A engenharia de custo tem sido uma aliada através de estudos de viabilidade econômica destes trabalhos.

Um avanço neste sentido tem sido os constantes estudos desenvolvidos pelo DNIT em seus manuais de custos rodoviários, que são utilizados como referencial de base de muitos orçamentos. E recentemente a disponibilização do SICRO que introduziu importantes inovações metodológicas em seus cálculos de custos.


A Construção pesada, em especial obras rodoviárias se diferenciam pela magnitude das obras, volume de trabalhos executados, desembolso financeiro e pela quantidade de equipamentos utilizados. Sendo o orçamento analítico fundamental no estudo de viabilidade destes contratos, pois reúne todas as informações do negócio e fornece subsídios para tomada de decisão. As Obras rodoviárias em sua maioria são realizadas por meio de licitações públicas que são regulamentadas pela Lei 8.666. Exigindo do orçamentista além do conhecimento    técnico específico da
engenharia rodoviária que transite bem na formatação de obras e licitações públicas. 

Destacaremos alguns pontos críticos que devem ser considerados no estudo de viabilidade: grande parte das obras é licitada com projetos básicos, a data base dos preços adotados como referência, critérios de medição dos serviços, cronograma físico-financeiro pré-determinado

Podemos dividir este estudo de viabilidade em três aspectos: técnico, financeiro e econômico. 

ü Estudo técnico – A análise do escopo do projeto, a junção do maior número de informações através de visita técnica ao local do empreendimento, considerar fatores geológicos, climáticos, ambientais e restrições do entorno, análise do quantitativo proposto, projetos disponibilizados e termos de referência.

ü Estudo Financeiro – ü Baseado no estudo técnico será elaborado o cálculo do custo de execução da obra, determinando a quantidade de materiais, profissionais e equipamentos necessários, prazo de conclusão e investimento financeiro do projeto.

ü Estudo Econômico - Será a conclusão dos estudos técnico e financeiro que demonstrará o resultado do investimento, o lucro. Sendo analisados fatores de riscos do negócio, ou seja, permite a visualização do investimento em relação ao tempo. Outro fator importante em obras de longa duração: a indexação dos custos.
  
Assim a engenharia de custo é fundamental para visualização do investimento e retorno empresarial do negocio.


10 agosto 2017

Como ser mais eficiente na redução dos custos na construção civil.



Estamos atravessando um cenário no Brasil, de uma crise sem precedente, altos índices de desemprego, retração da economia, aumento dos juros e redução dos créditos, e toda esta avalanche, o mercado mais atingido, tem sido a indústria da construção civil. Tendo obrigado as construtoras buscarem estratégias para enfrentarem esta fase. Mas, ao longo da história da civilização as grandes crises foram grandes oportunidades de se reinventar, ou seja, buscar soluções a curto e longo prazo. 

Em curto prazo será gestão integrada em seus processos construtivos e em longo prazo, capacitação e incentivos às pesquisas de novas tecnologias estreitando os laços com as universidades e centros de tecnológicos. O gargalo a ser solucionado neste caminho que ainda afeta diretamente os resultados são o desperdício e os índices flutuantes de produtividade na construção civil. Mesmo com todo o avanço tecnológico adquirindo nos últimos anos, com resultados comprovados e a quebra de paradigmas dos trabalhos empírica artesanal, ainda se encontra resistências na incorporação desses avanços, em muitos casos nos seus processos de produção. Segundo uma pesquisa inédita realizada pela Consultoria Delloite em parceria com SindusCon e com apoio da Secovi sobre gestão orçamentaria, o  estudo apontou um desvio médio entre os valores Orçado e o custo real de uma obra com uma diferença de 21,7%. Um índice alto e preocupante, demonstrando à importância do orçamento e planejamento como peça fundamental no fracasso ou sucesso de um projeto.

A engenharia de custo passa ter cada vez uma posição estratégica na busca desses resultados e uma aliada indispensável à gestão integrada, tendo  três pilares: orçamento, planejamento e controle.
  Não podemos pensar em soluções tecnológicas na busca da redução dos custos sem ter como pano de fundo a executabilidade no canteiro e o comprometimento dos setores de projetos e produção neste objetivo.
  Algumas construtoras já têm em seus processos sistemas integrados (orçamento x planejamento x compras), software de orçamento que monitoram este poder de decisão e o custo orçado norteia e defini as ações balizadas nos valores definidos no orçamento, ou por uma construção de custo com participação de todos os setores envolvidos em conjunto com suas expertises criando uma base de dados de composições de preços unitários construídos com cálculos e variáveis alcançadas na obra. Cada orçamento elaborado tem que ser visto como sendo singular, mesmo que sejam réplicas de projetos já executados, temos que agregar as experiências anteriores, mas entender a especificidade de cada projeto, pois não conseguimos ter o mesmo cenário e as mesmas condições de obras anteriores.
  Como podemos observar existe um leque de ações objetivas que a curto e longo prazo trarão resultados para uma eficiente redução dos custos basta ter em mente as metas predefinidas e o comprometimento da equipe, uma gestão de controle e um orçamento preciso, ou seja, que retrate o mais fielmente os custos reais de cada unidade de serviço executada.