O Brasil é um país de
dimensão continental, com uma malha rodoviária extensa.
Segundo uma pesquisa
do Sistema Nacional de Viação – SNV. As rodovias pavimentadas compreendem
211.468 km e 1.351.979 km de rodovias não pavimentadas, ou seja, uma demanda de
serviços de infraestrutura com geração de oportunidades para empresas de construção pesada, na
recuperação, adequação e construção de novas estradas.
Para retomada da
economia uma das necessidades será o investimento na melhoria da infraestrutura
das rodovias, que possam oferecer maior nível de qualidade, segurança e
eficiência.
Segundo uma pesquisa da CNT (Confederação Nacional do Transporte)
realizada em 2016, constatou que 58,2% das rodovias apresentam algum tipo de
problema no estado geral, considerada
para pesquisa, condições do pavimento, sinalização e geometria da via. Há muito
trabalho a ser feito, sendo imprescindíveis profissionais com experiências de
infraestrutura para áreas de projetos, obras, orçamento e planejamento.
Um
avanço neste sentido tem sido os constantes estudos desenvolvidos pelo DNIT em
seus manuais de custos rodoviários, que são utilizados como referencial de base
de muitos orçamentos. E recentemente a disponibilização do SICRO que introduziu
importantes inovações metodológicas em seus cálculos de custos.
A Construção pesada, em especial obras rodoviárias se diferenciam pela magnitude das obras, volume de trabalhos executados, desembolso financeiro e pela quantidade de equipamentos utilizados. Sendo o orçamento analítico fundamental no estudo de viabilidade destes contratos, pois reúne todas as informações do negócio e fornece subsídios para tomada de decisão. As Obras rodoviárias em sua maioria são realizadas por meio de licitações públicas que são regulamentadas pela Lei 8.666. Exigindo do orçamentista além do conhecimento técnico específico da
Destacaremos alguns pontos críticos que devem ser considerados no estudo de viabilidade: grande parte das obras é licitada com projetos básicos, a data base dos preços adotados como referência, critérios de medição dos serviços, cronograma físico-financeiro pré-determinado.
Podemos dividir este estudo de viabilidade em três aspectos: técnico, financeiro e econômico.
ü Estudo técnico – A análise do escopo do projeto, a
junção do maior número de informações através de visita técnica ao local do
empreendimento, considerar fatores geológicos, climáticos, ambientais e restrições
do entorno, análise do quantitativo proposto, projetos disponibilizados e
termos de referência.
ü Estudo Financeiro – ü Baseado no estudo técnico será elaborado o cálculo
do custo de execução da obra, determinando a quantidade de materiais, profissionais
e equipamentos necessários, prazo de conclusão e investimento financeiro do
projeto.
ü Estudo Econômico - Será a conclusão dos estudos
técnico e financeiro que demonstrará o resultado do investimento, o lucro.
Sendo analisados fatores de riscos do negócio, ou seja, permite a visualização
do investimento em relação ao tempo. Outro fator importante em obras de longa
duração: a indexação dos custos.
Assim a engenharia de
custo é fundamental para visualização do investimento e retorno empresarial do
negocio.