É fundamental no processo de
orçamentação de atividades que envolvam a utilização de guindastes, observar os
custos para operação do equipamento. É comum apenas considerar as horas
utilizadas pelo equipamento para içamentos da carga, mas, há valores significativos
na operação que impactam no custo final do equipamento e que geram diferença
entre o valor orçado e realizado na obra, causando imprecisão no orçamento.
Explico melhor: para uma
perfeita operação de içamentos de uma carga com guindaste é preciso a
elaboração de um projeto que otimize, planeje e detalhe o processo, este
documento chama-se, plano de rigging, que é executado por um profissional
habilitado. Logo, temos aí este custo a ser inserido na atividade, mas, é
importante lembrar que será um custo que vai proporcionar economia de tempo
para executar o serviço e segurança na operação, e em alguns tipos de contrato
é obrigatório.
Seguindo o mesmo raciocínio
de economia de tempo e segurança, temos: o rigger, profissional responsável por
executar o plano de rigging no campo; os sinaleiros, profissional que tem
função de orientar o operador do guindaste na operação e auxiliar o içamento.
Outro custo importante, são
os acessórios: cabos
de aço, manilhas, cintas, presilhas catracas e olhais, etc.,
E por fim, temos dois custos
significativos: a mobilização do equipamento e com a preparação da base para
patolagem do guindaste.
Sendo assim, um fator que
elimina erros na precificação, é o conhecimento de todos os elementos envolvidos
na operação e seus respectivos custos.