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Orçamento de Obras

Ferramenta estratégica para tomada de decisões assertivas em uma obra.

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Gestão de Obras

Controle dos Custos, Prazos e Processos melhora a Perfomance e os Resultados .

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Planejamento e Controle de Obras

Ferramenta indispensável para atingir Metas e Resultados.

30 abril 2016

Estudo sobre imprimação em obras rodoviárias.

Estudo sobre imprimação em obras rodoviárias.
Manoel Melo

 Um assunto que faz parte do universo das obras rodoviárias é a imprimação, e este será o tema do nosso estudo, vamos analisar e aborda este assunto do ponto vista da engenharia de custos. Observando os principais pontos que influenciam na elaboração de sua composição de preços unitários.
 Um fator importante para o orçamentista ter em mente, é a necessidade de estar atento, as normas e especificações dos serviços a serem orçados como também buscar informações técnicas que lhe permitam enxergar de forma mais próxima o processo executivo.
Importante saber:

v  Imprimação – “Consiste na aplicação de camada de material betuminoso a superfície de base granular concluída, antes da execução de um revestimento betuminoso qualquer, objetivando conferir coesão superficial, impermeabilizar e permitir condições de aderência entre esta e o revestimento a ser executado”(DNER-306-97).

v  Materiais asfálticos –  Os ligantes betuminoso empregados podem ser dois tipos :
§  Asfalto diluído – CM-30 E CM-70;
§  Alcatrões AP-2 e AP-6.
Obs.: A escolha do ligante betuminoso adequado será em função da textura do material da base.

v Equipamentos utilizados:
Vassouras mecânica rotativa rebocada por trator                            agrícola;
 Tanque de estocagem de asfalto – 30.000 l;
 Equipamento de distribuição de asfalto(Caminhão espagidor).


Na prática a imprimação tem objetivo de impermeabilizar e proteger a base logo após sua finalização e liberação. Antes da aplicação Asfalto diluído CM-30 é realizado uma varredura de toda a superfície para retirada de todo o material granular que esteja solto, podendo ser feito através de vassouras mecânicas ou manualmente com a utilização por vassouras ou compressores de ar, em seguida é aplicado o ligante betuminoso a base utilizando um caminhão espagidor. O processo de cura deverá ser de 24h para que o CM-30 penetre totalmente na camada da base.
Execução:
ü  Varredura – Vassouras mecânica rebocada por trator agrícola;
ü  Aplicação – Através do caminhão espagidor de emulsão.
ü  Correção – correção das falhas que possam ocorrer através de aplicação manual.

Ligante asfáltico – CM-30:
ü  Taxa de aplicação 1,0 a 1,5 l/m²;
ü  Tanque para estocagem do material;
ü  Preço cotado por tonelada;

ü  Na imprimação não deve ser aquecido além de 45°C.

Vamos analisar uma composição do Sicro II (DNIT) para imprimação:


29 abril 2016

Como estruturar uma composição de preços unitários de obras rodoviárias.

Manoel Melo

 As obras rodoviárias tem uma particularidade na elaboração de suas composições de preços unitários. Por serem obras, em que seu peso maior corresponde à utilização de equipamentos pesados, um fator tem que ser levado em consideração:
Ø  Produção das equipes mecânicas.

Então, temos que elaborar as composições de preços unitários, calculadas com base na produção horária dos equipamentos. Quando ocorrer caso que venham a ter mais de um equipamento envolvido no processo construtivo, o equipamento principal será responsável por esta produção e os demais equipamentos terão um percentual de participação efetiva, ou seja, as composições terão os seus grupos de insumos relação direta com esta produção horária deste equipamento.
 Uma forma de custearmos as composições usualmente por (uma) unidade de custo, tais como:
 m³; kg; /m²,etc.
Nas composições de obras pesadas são mais usados os termos:
m³/h; m²/h, etc. indicando uma referencia a produção horária dos equipamentos.
Vamos analisar um exemplo de uma composição rodoviária do Sicro II (DNIT):

Ø Composição de preços unitários       Esc. Carga e transp. Mat 1ª cat DMT 400 a 600m c/e (fig.1)


 Ø  Produção da equipe (fig.2)

        
         Observamos em destaque para execução desta tarefa uma relação de equipamentos:
  • Motoniveladora;
  • Escavadeira hidráulica;
  • Caminhão Basculante.
 Ø  Equipamento responsável pela produção horária. (fig.3)


Podemos observar na fig.3 que a escavadeira é o equipamento maior percentual operativo, ou seja, o equipamento que é responsável pela produção horária, os demais equipamentos com percentuais de participação.

Como vemos as composições de preços unitários para obra de construção pesada, especificamente rodoviária tem sua formatação vinculada à produção das equipes mecânicas. Outro fator importante na sua construção é o dimensionamento dos equipamentos necessários ou patrulha para execução dos serviços. Por esta razão é importante um conhecimento dos equipamentos utilizados nas obras rodoviárias. As experiências de campo contribuem bastante para o orçamentista, como também uma aproximação com o planejamento e produção.






27 abril 2016

Estrutura básica de obras rodoviárias e pavimentação Urbana.

Manoel Melo

 A construção rodoviária é dos ramos da engenharia que vem ao longo dos anos se desenvolvendo bastante, a necessidade de encontrar novas tecnologias construtivas e materiais mais resistentes, vem aquecendo o setor e cada vez mais, os estudos desenvolvidos buscam soluções com o objetivo de empregar materiais com maior durabilidade e que sofram menos desgastes ao longo de sua vida útil, levando a economia e prazos maiores nas manutenções. Um exemplo dessas técnicas é o emprego de asfalto borracha, que além de resolver um problema ambiental ao dar destino a pneus velhos e descartados, e ao ser usado na fabricação do asfalto melhora suas propriedades. Já vem sendo confeccionado o CBUQ            (Concreto betuminoso usinado a quente) confeccionado com asfalto borracha e aplicado em algumas rodovias do país, e estudos preliminares feitos tem observado resistências superiores aos asfaltos comuns.
 Hoje nas grandes cidades do país uma necessidade urgente é a mobilidade urbana, e uma das soluções encontradas são os corredores exclusivos de ônibus que exige cada vez mais dos pavimentos por serem submetidos tráfegos pesados e intensos, a técnica empregada neste caso são os pavimentos de concreto, por proporcionar maior durabilidade e custo benefício no caso de manutenção.
 Mas, como nosso objetivo aqui não é aprofundar no assunto, e sim demonstrar que precisamos estar cada vez mais atualizado. As soluções estão ai, a disposição, cada um defende sua técnica ser a melhor a ser usada. Neste caso entendo que o orçamentista pode contribuir nesta questão através da elaboração dos custos detalhados para ser mais uma ferramenta de escolher a melhor opção.

Podemos dividir as obras rodoviárias nas seguintes fases construtivas:



                      

*      Terraplenagem – conjunto de operações, necessárias para se proceder a uma construção alterando a topografia natural do terreno, através de cortes e aterros a fim de atender as cotas de projeto.

*      Pavimentação – Estrutura de múltiplas camadas construídas sobre a terraplenagem, com objetivos de resistir aos esforços provenientes do tráfego e melhorar as condições de rolamento. Podem-se classificar os pavimentos em três tipos:
·         Rígidos (Placas de Concreto);
·         Semi-rígidos (Base de solo cimento e revestimento asfáltico);
·         Flexíveis ( Base brita ou solo revestimento asfáltico).


*   Drenagem – Instalações destinadas a escoar o excesso de água, captando-a e conduzindo-a para locais que menos afete a segurança e durabilidade da via.


*   Sinalização – Tem objetivo de transmitir segurança aos usuários da via, regulam, advertem e orientam. É classificada em dois grupos: sinalização horizontal (pintura de faixas, setas e zebrados, tachas refletivas, e entre outros) e Sinalização Vertical (placas, pórticos, balizadores, e etc.).






























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04 abril 2016

Como levantar os quantitativos para execução de bloco de fundação.

Manoel Melo

 Uma etapa importante na orçamentação de uma obra é o levantamento dos quantitativos de serviços a serem executados. Este cálculo será realizado com base nos projetos e memoriais descritos, para realização de um orçamento preciso. Além de uma boa base de conhecimento de geometria, especificamente cálculo de áreas, precisamos observar alguns fatores da prática executiva do processo de construção.

ESTUDO DE CASO
 Como elaborar uma planilha de quantidades passo a passo para execução de blocos de fundação, Com base nos projetos de forma (A) e armação (B) de um bloco de fundação (Fig1). Vamos calcular os seguintes quantitativos de serviços:
  • Volume de escavação (m³);
  • Volume de Reaterro (m³);
  • Volume de Bota fora (m³);
  • Área de apiloamento do Bloco (m²);
  • Volume de concreto (m³);
  • Área de forma (m²);
  • Consumo de Aço (kg);
  • Impermeabilização.

                                               Fig. 1




Ø  (A) Projetos de Forma




     

         






           











Levantamento do consumo de Aço do bloco:


Ø  (B)Projetos de armação do bloco