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Orçamento de Obras

Ferramenta estratégica para tomada de decisões assertivas em uma obra.

Orçamento (5D) BIM

Resultados com precisão e confiabilidade.

Gestão de Obras

Controle dos Custos, Prazos e Processos melhora a Perfomance e os Resultados .

Engenharia Econômica

Estudo de Parâmetro e indicadores otimizando resultados.

Planejamento e Controle de Obras

Ferramenta indispensável para atingir Metas e Resultados.

28 maio 2016

Curva S e sua aplicação na análise de um cronograma de uma obra rodoviária.

Curva S e sua aplicação na análise de um cronograma de uma obra rodoviária.
Manoel Melo

  A Curva S é uma das ferramentas mais utilizadas para acompanhamento de projetos, seu gráfico é representado em forma de S por isso leva este nome. Tem como base de dados os valores acumulados, o seu eixo horizontal representa o tempo e o vertical os valores acumulado. Na prática o avanço das atividades do projeto não se dar de forma linear, ou seja, o inicio ocorre de forma lenta por vários fatores mobilização, disponibilização dos recursos, e outros fatores, ocorrendo à inclinação máxima entre 50% e 60% geralmente e ao atingir seu pico estabiliza na horizontal, formando então uma curva em forma de S.
 A curva S é bastante difundida na análise de desvio no decorrer da obra tanto no avanço físico como desembolso financeiro entre o previsto e realizado, sendo uma ferramenta de fácil visualização e compreensão de seus resultados.
 Não entraremos no mérito de avaliar sua eficácia como ferramenta de tomada de decisão gerencial nos desvios entre o previsto e realizado, pois esta análise é mais ampla e devem ser consideradas mais ferramentas de gestão. Nosso objetivo neste estudo é realizar a aplicação da curva S na análise de um cronograma de uma obra rodoviária e observar sua distribuição prevista ao longo do prazo estimado.

Estudo de casoxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Uma obra de pavimentação prevista para ser realizada no prazo de 8 (oito) meses corridos com custo estimado em R$ 20.747.259.,40. Resumo dos serviços segue na planilha abaixo:



Construção do cronograma financeiro conforme o prazo previsto de 8 (oito) meses corridos e distribuídas os serviços da seguinte forma:
ü  Serviços preliminares – executado em 2 (dois) meses;
ü  Terraplenagem – executada em 3 (três) meses;
ü  Pavimentação – executada em 4 (quatro) meses;
ü  Drenagem – executada em 4 (quatro) meses;
ü  Canteiro de obra – executada ao longo dos 8 (oito) meses.
A distribuição do cronograma será sugerida da seguinte forma (fig. 2), sabendo que poderá variar de acordo com a estratégia de ataque de cada empresa.




Baseado no cronograma de distribuição acima a curva S ficará conforme a fig. 3




Tendo como base esta curva S prevista poderá se ter uma análise entre o previsto e realizado.

*SEGUE VÍDEO AULA PASSO A PASSO NA ELABORAÇÃO DE CRONOGRAMA FINANCEIRO E CURVA S NO EXCEL

16 maio 2016

Como montar um orçamento de Obra.







Como montar um orçamento de Obra.
Manoel Melo

Um fator importante ao se montar um orçamento de obra é determinar um roteiro para organização dos trabalhos a serem realizados. Existem na prática várias formas de se orçar uma obra, mas a organização sequencial das tarefas direciona o processo de elaboração do orçamento, nos projetos mais complexos exigirá do orçamentista esta disciplina. Pois, nestes casos poderá existe mais de um profissional envolvido no orçamento, ficando mais fácil à distribuição das tarefas. Vamos analisar um roteiro que otimiza o processo de orçamentação de forma prática e entender passo a passo cada etapa. O orçamentista em sua rotina de trabalho e nas diversas áreas de mercado na engenharia civil em que está inserido se depara com vários tipos de orçamento a serem realizados: obras públicas, obras privadas, construção civil e construção pesada.   E uma questão que cada vez tem um peso maior é resultado versos prazo, ou seja, trabalhos que busquem preços competitivos tendo um prazo apertado para serem realizados, exigido foco e organização.


  Ao iniciarmos um orçamento temos que ter o conhecimento da obra, estudar todas as informações disponíveis, para ter uma visão completa e elaborar um orçamento preciso e considerar os fatores relevantes no projeto.



Ø  Nesta etapa a leitura de todos os documentos com informações sobre a obra a ser orçada tem que ser o ponto de partida dos trabalhos.




Ø  Todas as informações que possam ser coletas “in louco” da obra a ser orçada trará um peso físico ao orçamento.


   O levantamento dos quantitativos de serviços e elaboração da planilha de quantidades é uma etapa importante no processo de elaboração do orçamento, mesmo nos casos de obras de concorrência publica onde já estão disponibilizadas as planilhas de quantidades é importante à realização do levantamento das quantidades de projeto como forma se ter a certeza dos valores reais, e eliminar qualquer dúvida de planilha.




  Nesta etapa será exigido do orçamentista um conhecimento técnico do serviço a ser executado, um bom trânsito entre os diversos bancos de dados disponíveis (SIURB, SINAPI, DNIT, FDE, CDHU, DERSA, SABESP, EMOP, CPOS,TCPO). Outro fator que não pode deixar de ser considerado é dialogo com a produção para coletar informações de produtividades e considerações para que as composições possam retratar seu custo o mais próximo do realizado em campo.   


  



  Nesta etapa será considerado todo o custo necessário para realização da obra, mas que não foram considerados na composição de preços unitários. É importante o orçamentista observar neste momento todos os fatores que podem influenciar a sua DI, tais como prazo, tempo de permanência de determinados equipamentos na obra, custos de construção do canteiro e despesas de canteiro e outros.








Nesta etapa serão inseridos todas as despesas com Impostos ( Municipal, Estadual e Federal), Administração central, Seguros da obra e o Lucro previsto. 



Outros Textos:
Análise das etapas de um Orçamento de Obras.

Como entender o BDI e sua aplicação no custo direto para calcular o preço de venda.

Composição de preços unitários comentada passo a passo



03 maio 2016

Estudo sobre Pintura de ligação em Obras Rodoviárias.









 A pintura de ligação é um serviço característico de obras rodoviárias, é executado principalmente antes da aplicação do revestimento betuminoso. Neste estudo vamos analisar sua sistemática de execução e sua estrutura de custo, buscando o olhar da engenharia de custo.
 É importante observar do ponto de vista do processo de execução a pintura de ligação se assemelha a imprimação, sua operação construtiva no quesito equipamentos e etapas executivas quase não dão para distinguir uma da outra, mas na essência diferem entre si, vamos à luz da norma técnica que regulamenta e determina seus processos de execução, compreender seus conceitos e de forma objetiva entender sua estrutura de custos tendo como base de análise a composição de preços unitários do Sicro II (DNIT).

Pintura de Ligação------------------------------------------------------------------------
– “Consiste na aplicação de ligante betuminoso sobre a superfície de base coesiva ou pavimento betuminoso anterior à execução de camada betuminosa qualquer, objetivando promover condições de aderência entre as camadas” (DNIT-307/97).       

Materiais-----------------------------------------------------------------------------------
Os ligantes betuminosos utilizados na pintura de ligação poderão ser:
Ø  Emulsão asfálticas RR-1C e RR-2C;
Ø  Emulsões asfálticas modificadas, quando indicadas em projetos.   

Taxa de Ligante----------------------------------------------------------------------------
É recomendada a taxa de ligante betuminoso residual de 0,3 l/m² a 0,4 l/m². Como também antes de sua aplicação que seja diluída em água na proporção de 1:1 a fim de garantir uniformidade na distribuição desta taxa residual. A taxa diluída passando a ser de 0,8 l/m² a 1,0 l/m².          


Metodologia executiva--------------------------------------------------------------------

 Antes da aplicação do ligante betuminoso à superfície a ser pintada deve ser varrida com objetivo de retirar qualquer material solto ou pó, neste processo podem ser utilizado vassouras mecânicas rebocadas por trator agrícola, varridas manualmente ou utilização de compressores ar. Logo após é aplicado o ligante betuminoso com atualização de caminhão espagidor sobre toda a superfície a ser executada a camada betuminosa. A pintura de ligação é medida por área efetivamente trabalhada em m².

Composição de preços unitários Sicro II (DNIT) ---------------------------------------------



       

Que informações podem encontrar nesta composição de preços unitários:
v  Produção da equipe:
Igual a 1.687,0 m²/h.

v  Dimensionamento dos equipamentos:
·               Vassoura mecânica Rebocável /trator agrícola – 1 Unidade e Percentual de utilização 0,50;
·               Caminhão espagidor – 2 Unidades e Percentual de utilização 1,00;
·               Tanque de estocagem de emulsão – 1 Unidade e Percentual de utilização 1,00;
Obs.: Os valores do custo horários de equipamentos são sugeridos pelo Sicro II, Podendo ser calculado ou obter cotação de mercado.  

v  Dimensionamento de Mão-de-obra:
·               Encarregado de pavimentação para orientação dos serviços – 1 unidade;
·               Servente para apoio dos serviços –3 unidades.
Obs.: O valor da Mão-de-obra já incluso encargos sociais (Data base novembro/2015);

v  Consumo de material:
A taxa utilizada igual a 0,4 l/m² - preços são obtidos em toneladas e são geralmente vendidas às emulsões em carretas de 30 toneladas, sendo importante observa se já estão inclusos os fretes nos preços.


Conclusão: Com base na composição de preços unitários do Sicro II (DNIT), da norma técnica e da metodologia executiva podemos visualiza o processo de pintura de ligação do ponto de vista da engenharia de custo. Recomendo o curso ORÇAMENTOS DE OBRAS RODOVIÁRIAS  aonde você pode encontrar todo os cálculos para montar uma composição de preços unitários de obras rodoviárias: dimensionamento de equipamentos, produção das equipes mecânicas, cálculo de encargos sociais e muito mais. Obtendo uma base para elaborar suas próprias composições.